terça-feira, 20 de outubro de 2009

E os deuses agiram rápido

Agiram sim, mas não. Reuniram o conselho divino deles e decidiram agir imediatamente, mas não podiam fazer muita coisa. Acho que mencionei uma magia que tinhamos feito para impedir intervenções magicas no lugar. Também devo ter dito que Naive ficou uma ferra quando percebeu o que aconteceu, ficou assim exatamente porque sabia que nos, a cupula, não poderiamos fazer nada sobre isso. Foi o que fizemos, um nada colossal e quem já não ia com a nossa cara passou a odiar a gente e quem já odiava não mudou muito. Foi então que o conselho... O conselho? Como ? Ah... eu não sei de verdade como o conselho era, mas os deuses maiores se reuniam. Tudo que os preguiçosos fizeram foi conter os mortos com um voodo divino. O que é voodo ? E eu que sei ? Pro inferno personalidade estupida. Os deuses agiram e a brigada fiu contida por anos, mas qualquer idiota corajoso ou desavisado que entrava lá... Virava comida de gente podre. Respeito o que ? Pelos mortos ? Ah pro inferno. Odeio os mortos, quase todos.

Brigada dos mortos é o assunto

Exatamente isso, os soldados sobreviventes formaram um grupo só. Um grupo de mortos vivos, imagine a cara que Mildef fez e pior a bagunça que Naive fez quando descobriu. Foi um inferno na cupula. Claro que demoramos anos para descobrir, mas quando vimos era o maior exercito do planeta. Os elfos vieram proteger os humanos e anões, mas se não fosse a ajuda dos Draedrin teriam morrido todos.
O grande problema era acabar de vez com a brigada, eles usavam as contruções dos anões e tinham evocados montarias de outros planos sem falar no fato de que voltavam todo primeiro dia de inverno. Sempre voltavam, todos eles. Não voltavam mais fortes e isso já era bom e eles também não eram muito ambiciosos. Quase se comportavam. Quase...

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

Escondendo algo?

Não estou não. Tenho certeza que não esqueci também. O remorso? O que tem isso ? Acho que não senti isso não. Meus pesadelos? É verdade, eu tenho alguns às vezes, provavelmente sempre que eu durmo, mas são sonhos com crianças queimando, gente morrendo, pessoas implorando e despero. Não lembro disso, não cheguei a ver crianças no insidente... Não mesmo, nenhuma. Os gritos de clemencia eu ouvi, mas eram fingimento dos ardilosos e com os estrondos e as explosões mal pude entender o que falavam. Devem ser imagens que minha mente criou para preencher as lacunas no que aconteceu, sabe? No dia em que nos da cupula de prata lutamos todos juntos eu estava muito cheio de mim mesmo e nem prestei atenção no cenario. É, uma mente criativa como a minha não gosta desses espaços em branco. Eu o que ? Mentindo ? Não acho não. Mudemos de assunto então. Isso não vai levar a nada. Acho que eu vou até pedir a conta. Oi? Ferigan ? Você acha que ele tá armando alguma? Acho que não, para mim parece que ele só ta babando o vinho que devia estar bebendo.

Enquanto eles morriam de novo

O que? É lógico que não fizemos nada. Não podiamos fazer nada. Os anões foram até legais, pouparam as crianças e as mulheres de estupros, aleijamentos e escravidão. Eles vieram do leste pelas montanhas que eles adoram dizer que tem mais ferro que pedras, mas ela tem mais tuneis que qualquer coisa. Hoje tenho até pena dos anões, mas é historia para daqui a pouco. Os anões vieram para cima daquele povo, povos na verdade e eram o melhor exemplo de convivencia inter racial. Não tiveram como lutar, muitas mulheres sabiam se defender e algumas crianças tinham crescido, mas não tinham conhecimento de guerra nem nada como forja ou engenharia de guerra. Até as ferramentas que usavam eram compradas de outras nações, a preços simbolicos em pagamento ao que fizemos. Não que as nações tenham tido algo com o que aconteceu, mas se sentiram culpados.

Os anões se fixaram ali, principalmente perto das montanhas expulsando a maior parte da populção. Os baixinhos prosperaram, as construções deles eram boas demais e o solo, as rochase o ferro dessa região eram muito bons. Bom, eles cresceram demais, em numero e poder. Os humanos decidiram enfrenta-los para pegar minas e criar um estado para os refugiados, isso fez a maior parte dos refugiados se juntar a empreitada. Todos os três estados os humanos juntos contra os anões que tinham disvantagem numerica, mas tinham vantagens territoriais incriveis. Eles abandonaram as "cidades" e foram para as fortalezas encrustadas na montanha, essas eram ligadas por tuneis ao resto do estado deles então um cerco não iria adiantar. Nos queriamos ajudar, mas ninguém confiaria em nos então apenas anulamos a magia no lugar. Posso explicar que os anões precisavam de magia para usar os tuneis e respirar nos tuneis e até para transportar as coisas dentro das fortalezas, mas não vou porque você vai acreditar em mim e pronto, afinal você sabe que bons golens nunca funcionam sem magia. Ninguém iria usar nenhuma magia sequer e óbvio: Deu merda, claro. Alguma coisa manteve os exercitos lá matando e matando e matando. Até que tudo que restou estava coberto de sangue e então os vivos se juntaram num grande castelo anão... Daí pra frente, nada.

quinta-feira, 8 de outubro de 2009

Acabou rápido demais

Eu tive tempo de destruir mais duas cidades e isso foi o bastante considerando os tornados, as nevascas e o calor de derreter ferro. É claro que os terremotos e as fendas e as montanhas que formamos e os meteoros também foram importantes, mas no mesmo nível dos vulcões, dos geisers, das chuvas acidas e dos relampagos contantes. Bom houve também o eclipse e os relampagos vermelhos que não tocavam o chão sem esquecer as magias para deter magias divinas e as maldições dos deuses. Foi o inferno e durou quase vinte minutos, até o tempo foi afetado depois de todas aquelas magias de parar o tempo, roubar a si mesmo de outro tempo ou acelerar multidões. Nunca usei tantas magias amigo, posso te chamar assim? Vou fingir que respondeu que não. Como assim? Quer saber se eu vi Ferigan de novo? Não vi não, ou vi já que ele está na mesa ao lado, afinal. No fim eu não me arrependi, mas todos engolimos nossas comemorações quando vimos Naive...
É engraçado que o mais sensível fosse logo o Dragão vermelho milenar. Graças a ele e Mildef que intercederam pelos mortos então algumas crianças e mulheres voltaram das cinzas para viver por dez longos anos. Até que os anões chegaram, e chegaram muito gananciosos.

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

Ele também devia estar morto

Quando eu cheguei tinham três membros junto comigo e dez soldados que serviam de alvo enquanto nos, os magos nos dividiamos assim: Eu cuidava primeiro os conjuradores inimigos e os três acompanhantes protegiam a mim e aos alvos. A primeira cidade foi fácil, voamos por cima dos muros, eu estava acima dos dragões de ferro quase invisível. Por que não? Como assim ? Acha que eu devia estar invisível? E como eu fugiria depois sabichão?!?! hein?? Hum... Continuando, os dragões e os soldados comçaram a lutar nos muros anulando a disvantagem numerica, dois magos ficaram com eles. Eu percebi três magos invisíveis e eles nem souberam o quem os matou, afinal nem gestos eu usei e muito menos palavras arcanas. junto com eles morreram mais 32 que nunca soube quem eram. Na verdade treze sobreviveram, mas morreram logo que eu descobri.
Lá no alto do castelo estava o rei já se rendendo, fiz que não vi. Eu queria lutar e sabia que o povo dele também queria. Eu acho, talvez estivessem apenas com medo, mas mesmo assim explodi o rei. É, eu sei que não devia, mas fiz. Impedi qualquer tipo de rendição assim e foi por isso que não sobrou ninguém daquele lugar, eu acreditava nisso até agora pouco. Ferigan estava lá, sem lutar, tinha desistido e apenas protegia a família dos dragões. Eu o achei perigoso e talvez fosse achar qualquer um que pudesse matar perigoso naquele dia. A casa dele virou um monte de entulho incandezcente no meio do que eu batizei de Inferno de Albien, foi ai que eu vi a família da qual eu tinha falado. Ele correu na minha direção ignorando o fogo magico. Na hora eu até me assustei, afinal ele passou por cima da minha barreira de força, na verdade eu achei que ia morrer. O desgraçado parecia um demonio.
Meus raios refletiram na sua pele e por sorte na minha também. Foi ai que ele pulou e me acertou no meio das minhas ilusões, nesse momento o desespero foi tão grande que eu cedi ao uso das magias mais avançadas, gritei o meu nome no fim da magia porque ele tinha feito o mesmo quando me acertou com um machado. Ele não resistiu, na verdade nem existia mais depois do clarão, pena que o deus da morte o trouxe de volta bem rápido, achei que ele ia continuar fazendo isso varias vezes então eu o transformei de novo em algo morto e lancei em uma fenda fumegante que fiz de ultima hora . junto com ele foram alguns que cismavam em voltar a vida, logo eles deviam continuar mortos assim. Deviam...